Dando continuidade à série e contribuindo para o mundo das magrelas, a matéria de quinta.
Não consegui publicar a matéria na sexta, pois até o final do dia ela não estava disponível no site da Band.
O Tema do dia é: Exemplo de cidades e suas infraestruturas cicloviárias.
Aqui vai a quarta matéria da série sobre bicicletas publicada no Jornal da Band nesta semana de 27/02/2012 a 03/03/2012.
Veja a matéria abaixo:
Como não encontro o link na página da Band, só dá para ver aqui mesmo.
Você pode ver a série completa através do marcador Vou de bicicleta.
Até o próximo...
▼
sábado, 3 de março de 2012
Bicicleta no Jornal da Band - Sexta 02/03/2012
Continuação da série do Jornal da Band.
Tema do dia: Bicicleta Diverte e Une a Família. A bicicleta como lazer.
Veja a matéria abaixo:
Ou acesse diretamente o Link na página da Band.
Veja a série completa através do marcador Vou de bicicleta.
Até o próximo...
Tema do dia: Bicicleta Diverte e Une a Família. A bicicleta como lazer.
Veja a matéria abaixo:
Ou acesse diretamente o Link na página da Band.
Veja a série completa através do marcador Vou de bicicleta.
Até o próximo...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Bicicleta nas BARCAS Rio/Niterói de graça!
Houve uma boa divulgação nas redes sociais e nas listas de discussão sobre a inauguração do bicicletário na Praça XV, no Rio de Janeiro.
Na ocasião da inauguração, pessoas envolvidas com o universo das bikes estavam lá e o companheiro Arlindo Pereira mandou para nós um relato resumo de tudo que aconteceu.
A parte que cito aqui é a que fala sobre as Barcas (Publicado com a devida autorização dele):
"Falando sobre as Barcas, mais especificamente sobre as bicicletas nas barcas, antes do bicicletário: na primeira entrevista, o secretário de transporte Julio Lopes disse estar fazendo um acordo com as Barcas S/A permitindo, em breve (não deu prazos):
1) Embarque gratuito de bicicletas (normais, não dobráveis) fora do horário de pico (de 11h às 16h, não me lembro dele ter comentado sobre o horário noturno);
2) Embarque gratuito de bicicletas (normais, não dobráveis) no horário de pico no sentido de contra-fluxo, isto é, Rio-Niterói de manhã e Niterói-Rio à tarde."
Estou fazendo esta introdução para falar sobre uma coisa boa que aconteceu hoje, nas Barcas, sentido Rio Niterói em meu trajeto diário para o trabalho:
Ao me levantar para o desembarque vi um conjunto de bicicletas aglomeradas (umas 12). Descobri que eram turistas alemães guiados pela turma da Terra Brasilis.
Fotos do grupo reunido hoje nas Barcas:
Me aproximei, assuntei e perguntei se haviam pago para atravessá-las, pois tinha ouvido falar que talvez a partir de hoje elas já não pagariam.
A Silvia - responsável pelo grupo - disse que houve uma confusão: ela foi direto pagar, mas ao passar com as magrelas foi abordada pelo Júlio Lopes (!!!!!) (Secretário de Transportes do RJ), perguntando se ela pagou pelas bikes, pois a partir de hoje as Barcas já não poderiam cobrar por elas em algumas circunstâncias (baseado no acordo citado acima).
Na confusão ela disse que não sabia, havia dúvida ainda nos funcionários e - segundo ela - foi ressarcida pelo dinheiro gasto.
Ao sair da Barca, mais novidades: um grupo de pessoas filmando e fotografando, todos foram abordados - inclusive eu - um deles pediu para fazer fotos comigo.
Perguntei o que era aquilo, eles informaram que eram da secretaria de transporte, que o Júlio Lopes falou com eles do grupo que chegava e queria fotografá-los para oficializar a não cobrança das bicicletas no contra-fluxo do horário de Rush (exatamente como o Arlindo narrou acima).
Portanto, agora é oficial: As bicicletas não pagam mais fora do horário de pico nem nos horários de pico em fluxo contrário. Isso vale para as bicicletas "normais", pois as dobráveis já não pagavam mesmo.
Eu preciso fazer muito alarde sobre isso, pois - além de já ter reclamado muito desta cobrança em todos os lugares, esta é uma briga longa e antiga de muita gente envolvida com as bikes.
Enfim, Vitória! Feliz Vitória das Bicicletas!
Bem, se alguém for cobrado, é por falta de informação de algum funcionário, não deixem passar, informem da mudança e não vamos mais pagar!
Vamos divulgar e usar!
Este post segue em tom de comemoração!
Até o próximo!
Na ocasião da inauguração, pessoas envolvidas com o universo das bikes estavam lá e o companheiro Arlindo Pereira mandou para nós um relato resumo de tudo que aconteceu.
A parte que cito aqui é a que fala sobre as Barcas (Publicado com a devida autorização dele):
"Falando sobre as Barcas, mais especificamente sobre as bicicletas nas barcas, antes do bicicletário: na primeira entrevista, o secretário de transporte Julio Lopes disse estar fazendo um acordo com as Barcas S/A permitindo, em breve (não deu prazos):
1) Embarque gratuito de bicicletas (normais, não dobráveis) fora do horário de pico (de 11h às 16h, não me lembro dele ter comentado sobre o horário noturno);
2) Embarque gratuito de bicicletas (normais, não dobráveis) no horário de pico no sentido de contra-fluxo, isto é, Rio-Niterói de manhã e Niterói-Rio à tarde."
Estou fazendo esta introdução para falar sobre uma coisa boa que aconteceu hoje, nas Barcas, sentido Rio Niterói em meu trajeto diário para o trabalho:
Ao me levantar para o desembarque vi um conjunto de bicicletas aglomeradas (umas 12). Descobri que eram turistas alemães guiados pela turma da Terra Brasilis.
Fotos do grupo reunido hoje nas Barcas:
A Silvia - responsável pelo grupo - disse que houve uma confusão: ela foi direto pagar, mas ao passar com as magrelas foi abordada pelo Júlio Lopes (!!!!!) (Secretário de Transportes do RJ), perguntando se ela pagou pelas bikes, pois a partir de hoje as Barcas já não poderiam cobrar por elas em algumas circunstâncias (baseado no acordo citado acima).
Na confusão ela disse que não sabia, havia dúvida ainda nos funcionários e - segundo ela - foi ressarcida pelo dinheiro gasto.
Ao sair da Barca, mais novidades: um grupo de pessoas filmando e fotografando, todos foram abordados - inclusive eu - um deles pediu para fazer fotos comigo.
Perguntei o que era aquilo, eles informaram que eram da secretaria de transporte, que o Júlio Lopes falou com eles do grupo que chegava e queria fotografá-los para oficializar a não cobrança das bicicletas no contra-fluxo do horário de Rush (exatamente como o Arlindo narrou acima).
Portanto, agora é oficial: As bicicletas não pagam mais fora do horário de pico nem nos horários de pico em fluxo contrário. Isso vale para as bicicletas "normais", pois as dobráveis já não pagavam mesmo.
Eu preciso fazer muito alarde sobre isso, pois - além de já ter reclamado muito desta cobrança em todos os lugares, esta é uma briga longa e antiga de muita gente envolvida com as bikes.
Enfim, Vitória! Feliz Vitória das Bicicletas!
Bem, se alguém for cobrado, é por falta de informação de algum funcionário, não deixem passar, informem da mudança e não vamos mais pagar!
Vamos divulgar e usar!
Este post segue em tom de comemoração!
Até o próximo!
Bicicleta no Jornal da Band - Quarta 29/02/2012
Depois que me envolvi no mundo das bicicletas de cabeça comecei a entender melhor muitos sistemas que antes cria conhecer.
O principal deles é o sistema de mobilidade urbana.
Antes - como todos - eu olhava para o mundo pela ótica dos carros, achava que a rua era deles e criticava o governo que não criava mais vias e estacionamentos.
Hoje estudando a mobilidade no mundo, aprendi que as cidades não foram feitas para os carros, mas para as pessoas. Percebi até - e isso parece engraçado - que os carros também são criados para as pessoas!
Enfim, aprendi que os espaços públicos precisam ser compartilhados.
A matéria da band da série "Vou de bicicleta" de ontem cometeu algumas gafes na edição que precisam ser retratados:
E vou dizer a verdade: não sinto falta de ciclovias, sinto falta de respeito das pessoas!
Enfim, a série é ótima para a divulgação das bicicletas, mas devemos tomar cuidado com a fonte das informações, muita gente ainda fala besteira sobre o tema, sem pesquisar ou estudar o assunto sob a ótica de quem usa a bicicleta.
Ou seja, para falar sobre mobilidade urbana, as pessoas TEM QUE SAIR DE DENTRO DOS SEUS CARROS!
A matéria de ontem:
Ou acesse diretamente o link da página da Band.
Veja a série completa através do marcador Vou de bicicleta.
Até o próximo...
O principal deles é o sistema de mobilidade urbana.
Antes - como todos - eu olhava para o mundo pela ótica dos carros, achava que a rua era deles e criticava o governo que não criava mais vias e estacionamentos.
Hoje estudando a mobilidade no mundo, aprendi que as cidades não foram feitas para os carros, mas para as pessoas. Percebi até - e isso parece engraçado - que os carros também são criados para as pessoas!
Enfim, aprendi que os espaços públicos precisam ser compartilhados.
A matéria da band da série "Vou de bicicleta" de ontem cometeu algumas gafes na edição que precisam ser retratados:
- A bicicleta NÃO ESTÁ OCUPANDO O ESPAÇO DOS CARROS NA RUA, ela ocupa o espaço reservado par as pessoas, a rua não é mais dos carros que das bicicletas ou motos, ou outros veículos.
- A sensação de insegurança que algumas pessoas tem é decorrente de quem não está vivendo o espaço, de quem não pedala nas ruas, de quem vive dentro das gaiolas. Semelhante às pessoas que vêem a violência de grandes cidades pelas janelas da TV e tem medo destas cidades sem estar lá.
- O nosso Código de Trânsito (CTB) é bastante avançado, as pessoas precisam é ser verdadeiramente preparadas. Ele prevê que as bicicletas DEVEM andar nas ruas, que deve haver uma ordem de prioridade: pedestre - ciclista - moto - carro - veículos de grande porte. O maior DEVE cuidar do menor, NÃO INTIMIDÁ-LO!
- Não há nenhuma cidade do mundo que possua ciclovia em todas as suas vias, nem mesmo Amsterdã ou Copenhagem! "Não se pode andar de bicicleta porque não tem ciclovia" é o discurso das pessoas que só andam de carro e querem que as bicicletas saim da frente para eles passarem.
- Ou seja: É perfeitamente possível andar nas cidades sem ciclovias se algumas regras básicas de conduta forem seguidas e - acima de tudo - se as bicicletas ocuparem as ruas! Não devemos dar ouvidos aos motoristas que querem as ruas só para eles!
E vou dizer a verdade: não sinto falta de ciclovias, sinto falta de respeito das pessoas!
Enfim, a série é ótima para a divulgação das bicicletas, mas devemos tomar cuidado com a fonte das informações, muita gente ainda fala besteira sobre o tema, sem pesquisar ou estudar o assunto sob a ótica de quem usa a bicicleta.
Ou seja, para falar sobre mobilidade urbana, as pessoas TEM QUE SAIR DE DENTRO DOS SEUS CARROS!
A matéria de ontem:
Ou acesse diretamente o link da página da Band.
Veja a série completa através do marcador Vou de bicicleta.
Até o próximo...